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Sílabas à Solta

POESIA | PROSA POÉTICA

Sílabas à Solta

POESIA | PROSA POÉTICA

2024

30.12.23 | Sandra

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Acreditar que este novo ciclo será melhor que todos os ciclos já passados. Acreditar nas nossas capacidades, no nosso potencial, no nosso direito a concretizarmos (pelo menos!) alguns dos objetivos por nós traçados - e alguns sonhos por nós sonhados.
Acreditar que não somos segunda opção na vida, mesmo que ao longo do caminho tenhamos que mudar prioridades, criar novos percursos e redefinir metas.
Acima de tudo, e dentro do que de nós depende, arriscarmos a sermos felizes no nosso próprio mundo, já que o outro, aquele mundo que está para além de nós, continuará tão cheio de desafios e imprevistos como tem sido desde o princípio de todos os tempos.
Enfim, que tenhamos um 2024 tranquilo e pleno de motivos para sentirmos gratidão dia após dia, pelo menos no que a nós próprios disser respeito.
Sendo assim, a todos, FELIZ ANO NOVO!

Natal

21.12.23 | Sandra

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A todos, votos de um Natal pleno de harmonia. Nem todos conseguirão ter a capacidade de vivenciar esta época festiva como gostariam mas, ainda assim, que sejam dias tranquilos na medida do possível. Que se celebrem as boas recordações, que se criem novas e boas memórias, e que não falte saúde e paz. Com votos de boas escritas e boas leituras, FELIZ NATAL. 

Imperfeita Perfeição

02.12.23 | Sandra

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Deito-me no deserto das tuas mãos

(Imenso vácuo de noites sem sonhos),

Enrolo-me no espaço dos teus braços que me seguram,

Cheios de galáxias mais antigas que este mundo,

E reconstruo-me,

Enquanto contas histórias de vidas passadas 

E enormes cidades erguem-se junto a nós.

Sabes do que eu gosto...

Deixas a tua voz vagar pelo meu corpo sem rumos nem becos.

Numa sentida provocação, sem pressas. 

Agarro cada palavra tua,

Deixo as sílabas à solta por dentro de mim:

Mapas, bússolas , ampulhetas que me prendem.

O grito da gaivota. 

A manhã virá como improviso,

Aurora desfeita pelas naves que partem para universos longínquos

Feitos de todas as Rosas dos ventos

E da História da Humanidade.

Mas até lá é noite ainda.

O deserto das tuas mãos onde me deito,

O espaço dos teus braços que me seguram,

São ainda o calor que acende muitas almas por aí 

E retira o poder ao passar do tempo.

Até lá, pertenço a ti e tu a mim.

Imperfeita perfeição na calada da noite.