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Sílabas à Solta

POESIA | PROSA POÉTICA

Sílabas à Solta

POESIA | PROSA POÉTICA

Folheio-te

10.11.20 | Sandra

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És como um livro cheio dos arabescos do mundo. A capa, figura tua, que aprecio, estudo, avalio. As páginas, pedaços teus feitos papel de lua, onde palavras são constelações, e pontuações fugazes cometas. Em dedos de cuidado, folheio-te, página a página, letras como fogo cruzado num render de entrelinhas e duplos sentidos.

Embrenho-me nos teus contrastes, chuva quente de verão, submissa ao desenrolar das tuas palavras. Os teus capítulos amarram-me, leio-te e quero mais, porque só parágrafos não bastam. Quero o que está para lá dá conclusão, a vastidão da noite para lá de um olhar.

És como livro que leio, releio, e trato com o cuidado que um amante tem para com os seus sonhos. E eu, sonho-te também, de cada vez que fecho o livro.

4 comentários

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    Sandra

    10.11.20

    Já nem sei como te agradecer pela tua simpatia de sempre, minha amiga querida obrigada de tudo! Mil beijinhos e noite muito tranquila 🙏🌷🌼❤
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    Maria

    10.11.20

    Não tens de agradecer, Sandra. Limito-me a expressar o que sinto.
    Boa noite, amiga querida.
    Beijinhos ⚘😍
  • Imagem de perfil

    Sandra

    10.11.20

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