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Sílabas à Solta

POESIA | PROSA POÉTICA

Sílabas à Solta

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Sem Pressa

11.04.21 | Sandra

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Vamos sem pressa, que o dia é paciente. Vamos trilhar caminhos secretos da luz que quebra as sombras e os silêncios. Por entre o tempo esquecido caminhemos, soltos ao deslumbre selvagem da natureza ao nosso redor. Deixemos que folhagens e musgos decorem os nossos passos, que clareiras e riachos nos acolham, enquanto os sons de aves escondidas ecoam por todo o lado ao mesmo tempo. E sentados nalguma pedra lisa à beira do caminho, com a terra silenciosa sob os nossos pés e suaves odores das flores bravas à nossa volta, falemos então de quem somos, do tanto e do nada que temos para dar. Vamos sem pressa ser nós e deixemos tudo de lado, pois o mundo pode ficar para trás, mesmo que por instantes. O mundo pode esperar. Nós não, temos momentos indecifráveis para cumprir. Faz parte dos nossos primitivos instintos.

3 comentários

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    Sandra

    13.04.21

    então, o cérebro sabe que os sonetos correm-te nas veias! Acredito que não seja fácil para ti ler, escrever... mas também acredito que vai tudo correr bem, e acho que o teu cérebro também acredita, por isso continua a querer que escrevas os teus sonetos! Muitos beijinhos, amiga, e muita inspiração sempre 🌼🌷
  • É quase isso, Sandra, quase...

    Tudo o que me "corre nas veias" e se quer exprimir/materializar, passa pelo cérebro, e esse estava habituado a criar sonetos à velocidade do pensamento. Rebela-se porque, agora, deixou de o poder fazer. Tem de dar mais tempo aos olhos "pitosgas" que não focam bem as letras e aos dedos "empenados" que já não teclam velozmente...

    Beijinhos

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