VENTO
20.09.20, Sandra
O vento risonho persegue-me pelas ruas! Joga comigo às escondidas! Desaparece em silêncio atrás de um muro para, segundos depois, aparecer de surpresa à minha frente na esquina das ruas! E despenteia-me! E sacode-me a roupa do corpo! E empurra-me! Fico furiosa... e depois solto gargalhadas! Agora escondo-me eu! Atrás de uma árvore. Junto a uma casa. Mão a tapar a boca para conter o riso. Oiço o vento passar cautelosamente à minha procura! E fico quietinha para não ser apanhada. (...)