Perdi-me e encontrei-me nesse dia. Não era só o azul. Era esse azul ser ele próprio o próprio mar entornado à minha frente, e que ia até ao azul desmedido do céu selvagem. Era esse azul ser a infinitude de tudo, a grandiosidade que me deixava fazer parte dos (...)
Se eu gosto de ti e tu de mim, porque não? É este o tempo e a praia sabe de nós. Podemos sentar-se na areia macia ao toque, dourada e quente sob a luxúria do sol estival. Podemos nela fazer desenhos, construções (um palácio árabe?), escrever palavras cujos (...)
E o mar já não fala de ti. Apenas se consome secretamente em recordações tuas, que foi acumulando em cada onda quebrada no areal maduro. O céu também parece ter mudado: não procura mais ver-te caminhar pela praia imensa e gélida, nem tenta vasculhar os pensamentos (...)