Se me encontrares Escreve o meu nome Sobre todos os telhados da cidade Que abrigam ninhos de andorinha E sobre as águas-furtadas de janelas abertas à claridade do rio, Onde o sol catita se senta a ouvir o alegre assobio de algum apaixonado que passa. Escreve o meu (...)
Hoje não há brumas, Nem limbos ou etéreos! Vem então, que eu estou perto! Passeia comigo, Caminha a meu lado Por ruas pintadas de sol, Caminhos estreitos Cheios de cor e janelas abertas, E dos odores de flores, Ervas aromáticas, De roupa lavada, E comida ao fogão... Vem! A cidade é tua, mostra-ma:
Há dias assim, em que a madrugada queda-se num silêncio sem forma, e a infinidade de tudo parece nada abarcar. São horas paradas, leves e mal definidas, as da madrugada. Sonhos dos que ainda no seu leito descansam, misturam-se às neblinas frias e silenciosas que sobem (...)