NOITE SÓBRIA
26.12.20, Sandra
Chamaste-me na noite sóbria quando a brisa calava mundos dentro de nós. O Universo aproximou-se silencioso, deitou-se luminoso em nosso redor, cedendo-nos clarões de imensas estrelas que seriam nossas. No nada, gerou-se tudo, quando sentados no espaço sem caos respiramos as águas macias que nos murmuravam salgados reflexos. Sentados rendidos à maciez do luar sem idade, a tua mão quente envolveu a minha e, no Universo em silêncio, tudo entre nós foi dito. E o mundo brilhou! (...)